quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O blog: O bicharada

Se você anda incomodado com o calor lá fora, imagine o seu amigo de quatro patas com toda aquela camada de pelos? Se você anda incomodado com o calor lá fora, imagine o seu amigo de quatro patas com toda aquela camada de pelos? “Os cachorros não transpiram pela pele como os humanos”, explica o diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. “Eles perdem calor pela respiração e transpiram pelos coxins plantares (localizados na sola das patas) e pelas narinas. Como essa área é muito pequena em relação à extensão do corpo, ela é insuficiente para manter a temperatura corpórea próxima da temperatura normal”, explica o diretor clinico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. Segundo o médico veterinário, quando o cão é exposto a altas temperaturas, ou a estresses e atividades intensas em dias muito quentes, sua temperatura interna pode ultrapassar os 40ºC e é aí que o cachorro pode apresentar hipertermia, quadro que pode provocar convulsões, diarréia, vômitos e levar à morte. Os sintomas da hipertermia são: respiração ofegante, hipersalivação, temperatura acima de 40°C, mucosas avermelhadas, taquicardia, arritmias cardíacas, vômitos, muitas vezes com sangue, diarréias também com sangue, manchas e hematomas dispersos pelo corpo, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e falta de coordenação motora, diminuição ou ausência da produção de urina, coma e parada cardiorrespiratória. “A hipertermia é uma condição gravíssima que requer tratamento médico imediato. Uma vez que os sinais clínicos desse quadro são identificados, existe um tempo extremamente curto para ser revertido, diz Quinzani. Independente da raça, todos os cães estão predisposto a essa patologia se submetidos a condições ambientais desfavoráveis de calor e umidade. Porém, cães com focinhos curtos como bull dog, boxer, pug, lhasa apso, shi tsu, boston terrier entre outros, estão mais suscetíveis ao problema. “Anatomicamente já são desfavorecidos de um aparelho ‘refrigerador’ adequado”, explica o veterinário. Emergência: saiba como proceder Aos primeiros sinais clínicos de hipertermia o animal deve ser retirado imediatamente do ambiente quente, colocado sob refrigeração ou ventilação adequada. “Molhar o animal com um borrifador e toalhas frias também auxilia no processo de refrigeração. Porém, não se deve submergir o animal em água fria, pois isso leva a vasoconstrição periférica dificultando ainda mais a dispersão de calor. É preciso também procurar imediatamente um médico veterinário”, diz Quinzani. Confira as dicas preventivas: 1. Evite passeios e esforços físicos em dias quentes e úmidos. 2. Não deixe o animal preso dentro do carro, mesmo com vidros abertos. 3. Não deixe o animal em ambientes fechados ou sem acesso à sombra e água fresca. 4. Não dê banhos com água quente e secadores quentes no verão. 5. Não submeta o animal a situações de estresse psicológico que o deixe ofegante por medo ou insegurança. 6. Evite esforços ou condições desfavoráveis para animais obesos ou que tenham anatomicamente alguma dificuldade respiratória. 7. Evite a contenção forçada do animal e uso de focinheira em ambientes quentes e fechados.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Oftalmologia Veterinaria

Matéria exibida pela SIM TV - Programa Bichos Mania - Sobre Oftalmologia Veterinária http://www.youtube.com/watch?v=rLJf3759rpI

sexta-feira, 16 de abril de 2010

LEI QUE PROPÕE CASTRAÇÃO DO PIT BULL PASSARÁ POR NOVA ANÁLISE

Para reexame do relatório, foi retirado da pauta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, o Projeto de Lei (PL300/2008) que dispõe sobre a responsabilidade civil e penal dos proprietários, pesquisadores e criadores de cães de guarda perigosos, e proíbe a reprodução de cães da raça Pit Bull.
O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, entende que o projeto, em síntese, apenas apresenta avanço quando estabelece responsabilidade penal para o proprietário de cães que causarem danos a outras pessoas. Por outro lado, o presidente não concorda com a proibição de reprodução de raça específica. Havia expectativa de que o projeto fosse votado na última quarta, dia 10, em caráter terminativo. Um dos pontos mais polêmicos proíbe a reprodução da raça Pit Bull, resultando em sua extinção. Para o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, não há uma justificativa para essa proposta devido à falta de estudo técnico e científico No que se refere à agressividade, de acordo com a proposta, fica estipulado que 17 raças consideradas ferozes só circulem em ambientes públicos com focinheiras. Até o momento, fazem parte da listagem as raças Rotweiller, Fila, Pastor Alemão, Mastim, Doberman, Pit Bull, Schnauzer Gigante, Akita, Boxer, Bullmastiff, Cane Corso, Dogue Argentino, Dogue de Bourdeaux, Grande Pirineus, Komador e Kuracz Mastiff. Caso a lei não seja obedecida o proprietário do animal poderá levar penas de um a dois anos de prisão, mais multa. Para Arruda, esta medida é reconhecida como positiva, porém, ela deve ser estendida a todos os cães que circularem em ambientes públicos. “Não há como culparmos raças específicas pela agressividade”, comenta o presidente. Ele explica que o cão que demonstra mansidão com sua família, independente do tamanho ou raça, pode não apresentar o mesmo comportamento quando se encontra na presença de desconhecidos devido ao seu instinto de autodefesa e de proteção ao dono. Se o texto for aprovado, o dono de um cão das raças especificadas pode responder por homicídio culposo ou lesão corporal culposa (sem intenção), caso o animal ataque alguém. Já o uso desses animais em crimes intencionais aumentaria a pena prevista para o proprietário em um terço. O presidente ressalta que em nenhum momento o CFMV foi convidado a dar orientações técnicas ou colaborar com a Comissão de Constituição e Justiça para a formação de juízo de valor sobre o tema. Assessoria de Comunicação CFMV http://www.cfmv.org.br/portal/destaque.php?cod=252