sábado, 9 de abril de 2011

Lei municipal proíbe o sacrifício de cães e gatos de rua em Natal

09/04/2011 - 08:00 | Atualizada em: 09/04/2011 às 08:00 Lei municipal proíbe o sacrifício de cães e gatos de rua em Natal De Paulo Nascimento, especial para o Diário de Natal Os poderes executivos Municipal e Estadual estão obrigados a criar e incentivar programas de proteção aos animais, além de estarem proibidos de praticarem a "eliminação da vida de cães e gatos" através de estabelecimentos oficiais como centros de zoonoses e canis. Os órgão públicos também ficam obrigados - em conjunto com as entidades da sociedade civil e empresas - a orientar a população em campanhas de respeito aos animais. A determinação parte da Lei nº 0326, promulgada pela Câmara Municipal de Natal na terça-feira passada. A lei prevê que o único caso em que os animais poderão ser executados, através do uso da eutanásia, serão aqueles em que fiquem constatados males, doenças graves ou infecto-contagiosas incuráveis, que possam colocar em risco a saúde de pessoas ou de outros animais. Para que a eutanásia seja aplicada, a lei 0326/2011 exige que um laudo, assinado pelo responsável do órgão que realizará o processo, seja feitoe disponibilizado para que entidades protetoras dos animais possam analisar. Os animais, mais especificamente os cães, com históricos violentos devidamente comprovados, também poderão ser resgatados dos canis, desde que quem for fazê-lo cumpra com as determinações previstas em lei para a criação de cães bravos, como promover devidamente a ressocialização do animal. A partir desta semana, aquele cão, geralmente vira-lata, que é figura recorrente em muitos dos bairros de Natal, passa a ser reconhecido como "comunitário", segundo a lei aprovada pela Câmara Municipal. Eles não serão mais recolhidos definitivamente para canis ou centros de zoonoses. O "cão comunitário" passa a ser classificado como o que estabelece laços de dependência e manutenção com a região em que vive, mesmo não possuindo qualquer responsável definido. Os cães, segundo a lei, só serão recolhidos para serem esterilizados, registrados e, logo após, devolvidos para suas comunidades de origem, em até 72 horas. A lei prevê que qualquer infração de suas determinações trará ao infrator uma multa de R$ 1.000,00, podendo ser dobrada a cada reincidência.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O blog: O bicharada

Se você anda incomodado com o calor lá fora, imagine o seu amigo de quatro patas com toda aquela camada de pelos? Se você anda incomodado com o calor lá fora, imagine o seu amigo de quatro patas com toda aquela camada de pelos? “Os cachorros não transpiram pela pele como os humanos”, explica o diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. “Eles perdem calor pela respiração e transpiram pelos coxins plantares (localizados na sola das patas) e pelas narinas. Como essa área é muito pequena em relação à extensão do corpo, ela é insuficiente para manter a temperatura corpórea próxima da temperatura normal”, explica o diretor clinico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. Segundo o médico veterinário, quando o cão é exposto a altas temperaturas, ou a estresses e atividades intensas em dias muito quentes, sua temperatura interna pode ultrapassar os 40ºC e é aí que o cachorro pode apresentar hipertermia, quadro que pode provocar convulsões, diarréia, vômitos e levar à morte. Os sintomas da hipertermia são: respiração ofegante, hipersalivação, temperatura acima de 40°C, mucosas avermelhadas, taquicardia, arritmias cardíacas, vômitos, muitas vezes com sangue, diarréias também com sangue, manchas e hematomas dispersos pelo corpo, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e falta de coordenação motora, diminuição ou ausência da produção de urina, coma e parada cardiorrespiratória. “A hipertermia é uma condição gravíssima que requer tratamento médico imediato. Uma vez que os sinais clínicos desse quadro são identificados, existe um tempo extremamente curto para ser revertido, diz Quinzani. Independente da raça, todos os cães estão predisposto a essa patologia se submetidos a condições ambientais desfavoráveis de calor e umidade. Porém, cães com focinhos curtos como bull dog, boxer, pug, lhasa apso, shi tsu, boston terrier entre outros, estão mais suscetíveis ao problema. “Anatomicamente já são desfavorecidos de um aparelho ‘refrigerador’ adequado”, explica o veterinário. Emergência: saiba como proceder Aos primeiros sinais clínicos de hipertermia o animal deve ser retirado imediatamente do ambiente quente, colocado sob refrigeração ou ventilação adequada. “Molhar o animal com um borrifador e toalhas frias também auxilia no processo de refrigeração. Porém, não se deve submergir o animal em água fria, pois isso leva a vasoconstrição periférica dificultando ainda mais a dispersão de calor. É preciso também procurar imediatamente um médico veterinário”, diz Quinzani. Confira as dicas preventivas: 1. Evite passeios e esforços físicos em dias quentes e úmidos. 2. Não deixe o animal preso dentro do carro, mesmo com vidros abertos. 3. Não deixe o animal em ambientes fechados ou sem acesso à sombra e água fresca. 4. Não dê banhos com água quente e secadores quentes no verão. 5. Não submeta o animal a situações de estresse psicológico que o deixe ofegante por medo ou insegurança. 6. Evite esforços ou condições desfavoráveis para animais obesos ou que tenham anatomicamente alguma dificuldade respiratória. 7. Evite a contenção forçada do animal e uso de focinheira em ambientes quentes e fechados.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Oftalmologia Veterinaria

Matéria exibida pela SIM TV - Programa Bichos Mania - Sobre Oftalmologia Veterinária http://www.youtube.com/watch?v=rLJf3759rpI

sexta-feira, 16 de abril de 2010

LEI QUE PROPÕE CASTRAÇÃO DO PIT BULL PASSARÁ POR NOVA ANÁLISE

Para reexame do relatório, foi retirado da pauta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, o Projeto de Lei (PL300/2008) que dispõe sobre a responsabilidade civil e penal dos proprietários, pesquisadores e criadores de cães de guarda perigosos, e proíbe a reprodução de cães da raça Pit Bull.
O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, entende que o projeto, em síntese, apenas apresenta avanço quando estabelece responsabilidade penal para o proprietário de cães que causarem danos a outras pessoas. Por outro lado, o presidente não concorda com a proibição de reprodução de raça específica. Havia expectativa de que o projeto fosse votado na última quarta, dia 10, em caráter terminativo. Um dos pontos mais polêmicos proíbe a reprodução da raça Pit Bull, resultando em sua extinção. Para o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, não há uma justificativa para essa proposta devido à falta de estudo técnico e científico No que se refere à agressividade, de acordo com a proposta, fica estipulado que 17 raças consideradas ferozes só circulem em ambientes públicos com focinheiras. Até o momento, fazem parte da listagem as raças Rotweiller, Fila, Pastor Alemão, Mastim, Doberman, Pit Bull, Schnauzer Gigante, Akita, Boxer, Bullmastiff, Cane Corso, Dogue Argentino, Dogue de Bourdeaux, Grande Pirineus, Komador e Kuracz Mastiff. Caso a lei não seja obedecida o proprietário do animal poderá levar penas de um a dois anos de prisão, mais multa. Para Arruda, esta medida é reconhecida como positiva, porém, ela deve ser estendida a todos os cães que circularem em ambientes públicos. “Não há como culparmos raças específicas pela agressividade”, comenta o presidente. Ele explica que o cão que demonstra mansidão com sua família, independente do tamanho ou raça, pode não apresentar o mesmo comportamento quando se encontra na presença de desconhecidos devido ao seu instinto de autodefesa e de proteção ao dono. Se o texto for aprovado, o dono de um cão das raças especificadas pode responder por homicídio culposo ou lesão corporal culposa (sem intenção), caso o animal ataque alguém. Já o uso desses animais em crimes intencionais aumentaria a pena prevista para o proprietário em um terço. O presidente ressalta que em nenhum momento o CFMV foi convidado a dar orientações técnicas ou colaborar com a Comissão de Constituição e Justiça para a formação de juízo de valor sobre o tema. Assessoria de Comunicação CFMV http://www.cfmv.org.br/portal/destaque.php?cod=252

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vida não é brinquedo, animal não é presente.

O Natal é a época por excelência dos presentes de animais por impulso. Impulso este que terá os seus resultados passados alguns meses quando os "bichinhos" começam a crescer e passam a exigir mais cuidados e atenção.

Ninguém sabe dizer o número, mas é certo que depois de festas tradicionais como páscoa e natal, aumenta o número de animais abandonados. O mesmo acontece em todo o mundo: segundo a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), mais da metade dos coelhos, cães e gatos adquiridos nesses períodos, são abandonados. Pressionados pelas crianças muitos pais adquirem filhotes para doar de presente. No fundo têm esperanças de que os animais ensinarão aos filhos a ter mais responsabilidades, afinal, o compromisso é sempre de que a criança vai incumbir-se de cuidar do cão ou do gatinho. A rotina do dia a dia, entretanto é diferente. Nem sempre a criança desempenha bem as tarefas, o filhote rói móveis e roupas, faz suas necessidades no tapete da sala e chora no meio da noite. Irritados, pais e mães logo se vêem na compulsão de livrar-se do intruso.

Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do "brinquedo", o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros. A primeira tentativa é de passar o problema para frente. Querem doar para o avô, o tio que tem chácara, o porteiro do prédio e, diante da total impossibilidade optam pelo abandono. É sempre o mesmo artifício: à noite abandonam nas portas de faculdades ou de hospitais veterinários, nas clínicas, nos parques municipais ao amanhecer, ou mesmo à plena luz do sol, nas feiras e parques da cidade. Nos pet shops, geralmente entregam o animal para um procedimento, fazem mil recomendações e nunca mais retornam, deixando o mascote para quem se interessar.

Os Dez Mandamentos ARCA Brasil da Posse Responsável de Cães e Gatos

Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.

Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.

Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.

Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.

Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente.

Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.

Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.

Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.

Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).

Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

ARCA Brasil www.arcabrasil.org.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mundo Animal

"Eternos inimigos!? Que nada! Um caso impressionante na China desmistifica a tal incompatibilidade entre felinos e caninos. Uma cadela e uma gata que acabaram de dar à luz filhotes mostram que a convivência é possível. E elas fazem mais do que isso: Em um momento do dia, a cadela amamenta os gatinhos, enquanto a gata amamenta os cachorrinhos. Ao mesmo tempo. "As mães põem os filhotes juntinhos na mesma caixa, e não fazem distinção para cuidar de todos", disse Gao Shunhong, que mora em Fushun, na província de Liaoning. O chinês adotou a cadela há dois anos, e a gata um ano atrás. "Quando a cadela está fora, a gata se deita e amamenta tanto os seus filhotes como os cachorrinhos. Quando a cadela volta, a gata vai descansar e é a vez de a cadela amamentar todos os recém-nascidos. É uma bela imagem de harmonia", relatou ao "Fushun China News". Fernando Moreira http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/posts/2009/10/23/cadela-amamenta-gatinhos-gata-amamenta-caes-234952.asp

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Oftalmologia veterinaria - Catarata

*Dr. Fabricio Sá *Dr. William Souza *Dra. Taciana Pontes
O que é uma catarata? É uma doença ocular que causa a opacificação ou perda da transparência do cristalino, impedindo ou dificultando a passagem da luz até a retina, deteriorando gradativamente a visão, podendo levar a cegueira. A catarata geralmente é o resultado de um dano bioquímico provocado por uma entrada reduzida de oxigênio e maior entrada de água no cristalino resultando em perda de sua transparência.

Como saber se meu cão tem catarata? Quando a catarata está num grau mais avançado você pode observar na pupila uma mudança visível de cor que aparece num tom azulado ou branco. O animal poderá colidir com objetos ou demonstrar insegurança em descer escadas. Uma avaliação geral feita por seu veterinário clínico e uma avaliação detalhada feita por um veterinário oftalmologista determinará se o seu animal estará apto para ser submetido a cirurgia para remoção da catarata.

Todas as cataratas são iguais? Não. As cataratas podem ser classificadas de diversas maneiras, o que determina a técnica cirúrgica a ser empregada para sua remoção. Podemos classificá-las:

  • pela consistência (dura, macia, mole),
  • pelo tempo de desenvolvimento (embrionário, congênito, juvenil, senil, adquirido),
  • pela aparência (negra, estrelada, piramidal, sutural, coraliforme, cuniforme, discóide, floriforme, lanciforme, membranosa, coronária),
  • pela posição dentro da lente (nuclear, subcapsular anterior e posterior, axial, polar posterior, lamelar, equatorial, cortical periférica e posterior),
  • pela etiologia (tóxica, radiação, diabética, secundária, pós-traumática, elétrica e galactosênica)
  • pelo estágio de desenvolvimento (incipiente, imatura, madura, hipermadura).
Quais as causas da catarata nos animais? Nos cães, a causa principal é hereditária e pode causar cegueira entre 1 a 4 anos de idade. Podem também estar associadas a doenças sistêmicas como o diabetes mellitus a hipocalcemia e a hipercupremia. As causas Congênitas começam durante a vida fetal como nas infecções uterinas. As Induzidas por drogas (naftaleno, disofenol, cetoconazol, contraceptivos orais à base de progesterona, diazoxida, fenilpiperazina, diniltrofenol, dimetil sulfoxido, pefloxacina, 2,6-dicloro-4-mitroaniline, glimepiridine sulfonilurea, inibidores de hidroximetilglurail-coenzima A redutase, corticóides, clorpromazina, bulsulfano, amiodarona, alopourinol). As Lesões do cristalino que ocorrem nos traumas são muito comuns nos cães devido a brigas, atropelamentos, maus tratos etc. As cataratas Senis(animais acima de 6 anos) tem aumentado consideravelmente devido ao aumento do tempo de vida dos animais domésticos. As cataratas provocadas por inflamações (uveítes), também são muito comuns.

Em quanto tempo a catarata pode provocar cegueira? Com exceção das cataratas provocadas por diabetes, que podem evoluir rapidamente a partir de 4 semanas do início da doença até no máximo 10 a 12 meses e as de causa hereditária que podem provocar cegueira entre 1 a 4 anos. De uma maneira geral é muito difícil prever o tempo de desenvolvimento das cataratas.

Como se trata a catarata? Atualmente, não há tratamento clínico. O único tratamento eficaz para catarata é a cirurgia.

Podem-se operar os dois olhos ao mesmo tempo? Normalmente não recomendamos operar ambos os olhos na mesma sessão cirúrgica, à exceção pode ocorrer por motivos médicos seja conveniente para o animal.

Quais cuidados devo ter após a cirurgia de catarata? A cirurgia de catarata é um procedimento bastante delicado, e os cuidados pós-operatórios são de extrema importância para se obter o sucesso desejado. O primeiro retorno deverá ser feito (sem falta) 24 horas após a alta, seguindo os próximos: com 72 horas, 10 dias, 21 dias e 30 dias.

O olho operado incomoda um pouco após o efeito da anestesia e o animal vai sentir a sensação de cisco, areia no olho, podendo apresentar lacrimejamento, sensibilidade à luz, alguma secreção e vermelhidão. São manifestações comuns e sempre toleráveis.

Manter o colar protetor (colar elizabetano) é imprescindível para evitar acidentes: os animais tem tolerância baixa para incômodos oculares mínimos. Nos 3(três) primeiros dias após a cirurgia as atividades devem se restringir a andar dentro de casa. Descer escada, pular da cama, banhos, cruzamentos devem ser evitados. Os colírios e outros medicamentos prescritos devem ser utilizados conforme a orientação do veterinário responsável ou qualquer membro de sua equipe.

O que devo esperar da cirurgia de catarata no meu animal de estimação? A retirada do cristalino no cães resulta em hipermetropia (visão de longe) ou seja, os objetos serão focalizados cerca de 14 dioptrias “atráz do infinito”, com uma acuidade visual de 20/800. Embora eles fiquem hipermétropes, são capazes de ver objetos próximos e a maioria é capaz de se orientar de forma adequada, em seu ambiente, mesmo sem a implantação da lente intraocular. Mas a lente pode proporcionar uma qualidade de visão muito superior aos animais.

A cirurgia de catarata é um procedimento cirúrgico, que melhora a visão de 90 a 95% do casos. Mas há riscos também. Em 5 a 10% dos casos os animais não reagem bem devido a complicações e podem permanecer cegos em um ou ambos os olhos. Entre as principais complicações, o glaucoma, que é o aumento da pressão ocular ocorre em 30% dos casos e em algumas raças como o Coocker Spaniel esta porcentagem pode ser ainda maior. O descolamento de retina também ocorre mas com uma freqüência menor, e resulta na perda completa da visão. Outras complicações são edema de córnea, opacificação da cápsula posterior ocasionado pelo excesso de cicatrização no interior do olho limitando a visão. E ainda a infecção intraocular (panoftalmite), que embora rara de ocorrer nos cães, pode ter como conseqüência a perda da visão e até do globo ocular.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Amizade sem preconceito"

A girafa ‘Bea' e a avestruz ‘Wilma’ chamam atenção no zoológico Busch Gardens, em Tampa Bay, no estado da Flórida (EUA), pela amizade que mantêm. (Foto: Matt Marriott/AP) http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1271600-6091,00-INSEPARAVEIS+GIRAFA+E+AVESTRUZ+CHAMAM+ATENCAO+EM+ZOO+NA+FLORIDA.html

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.

Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.

Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.

Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.

Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.

Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.

Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.

Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.

(Resolução aprovada pela ONU) Fonte: Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Animais de estimação também podem pegar doenças de inverno

IVAN ALVES da Revista da Folha

A época fria do ano chegou, alterando a rotina dos bichos de estimação e de seus donos. Como os seres humanos, os animais sofrem com as baixas temperaturas e com uma doença típica da estação: gripe.

No mundo canino, ela é chamada de traqueobronquite infecciosa canina (ou tosse dos canis). É a doença de maior incidência nesta época do ano. Para gatos, o nome do perigo é rinotraqueíte. A transmissão se dá por via respiratória, sempre entre seres da mesma espécie. O tratamento é simples, estruturado em analgésicos e anti- inflamatórios.

Atenção aos sintomas. Se o pet apresentar tosse seca, como se fosse engasgar, nariz escorrendo, infecção ocular, falta de apetite e está quieto demais, provavelmente ele está gripado.

Já levar os pets para passear no inverno pode ser um drama. Ventos frios, chuva e poças d'água são fatores que fazem qualquer um repensar um passeio. "O uso de roupinhas é recomendado", diz a veterinária. "O ideal é passear em lugares onde o contato com outros animais é zero e nos horários mais quentes do dia."

Os pelos são a proteção natural dos animais e contribuem para que os bichos sintam menos os efeitos do frio. A bancária Mari Lídia Mattos, 43, teve de levar a lhasa apso Nina para tosar depois que seus pelos ficaram embaraçados. "Dias depois o frio chegou para valer e agora ela está sofrendo bastante, pois não gosta de usar roupinhas", relata.

Para os animais, a tosa é uma questão de saúde. Mesmo com as temperaturas baixas, deve ser feita como em qualquer outra estação do ano. "Há quem pense que colocar uma roupa resolve o problema depois de um corte rente ao corpo", afirma o veterinário Marcelo Luiz, 39. "Deixar a veste por semanas resulta em embaraços, focos de bactérias."

Tal conduta pode gerar infecções. As roupinhas são aconselháveis, mas, antes de dormir, as peças devem ser retiradas e o pelo do animal, escovado, para evitar que fique embaraçado.

Marcelo constata em seu pet shop, no Morumbi, que no inverno aumenta a opção pela tosa higiênica. "É a mais indicada. Além de acertar os pelos, ela garante a higienização de patas (unhas), ouvidos e genitais." Outra opção é o corte com tesoura para quem aposta no visual típico das raças.

Reportagem completa em http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u585006.shtml

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Primeiro encontro!!

Dicas para dar nomes Uma das partes mais divertidas de ter um cachorro é escolher seu nome, mas você deve saber como facilitar a identificação do animal, no caso de ele se perder. Aqui estão dicas sobre a escolha do nome e a identificação de seu cachorro.
  • O que há em um nome?
Uma das maneiras mais importantes de se comunicar com seu cão é através do nome dele. Quando ele escuta o nome, pode pular para chamar a atenção e ficar pronto para ter bons momentos, mesmo que seja apenas a hora da refeição. A escolha do nome correto é uma parte especial de ser dono de um cão. Então, pense cuidadosamente em suas escolhas. Aqui estão algumas coisas a se considerar, para que você fique no caminho certo.
  • As aparências - Manchinha, Foguinho, Pinguinho ou Preto são todos nomes testados e aprovados. A vantagem é que são descritivos, tornando fácil identificar seu cão se ele se perder. A desvantagem é que há vários cachorros com esses nomes. Você pode querer ser mais criativo, para que seu amigo se destaque da multidão. Um cachorro grande, de pernas compridas, com o pêlo malhado (um greyhound, por exemplo) pode ser chamado de Tigre ou de Savana - em referência às savanas africanas, que poderiam ter produzido um animal com esse padrão de pêlo listrado.
  • A herança - investigar a história da raça é uma boa maneira de achar um nome perfeito. Raças escocesas, como west highland white terrier, terrier escocês ou cairn terrier, podem receber o nome de Murray ou Stuart. Safári é apropriado para um basenji, raça de cães que não latem, originária da África. Tundra é um nome muito usado para raças do Norte, como malamutes do Alasca e samoiedas.
  • A raça - os beagles, os bloodhounds e os basset hounds seguirão seus faros até o fim do mundo. Sniffer (farejador) é um bom nome para esses cães, bem como Sherlock ou Cigano. Vários terriers recebem o nome de Digger (escavador) e é fácil saber a razão. Esses cães foram criados para caçar animais que vivem em tocas embaixo da terra. Por causa disso, hoje são propensos a escavar os jardins.
  • As características especiais - os border collies são considerados a raça mais inteligente. Então, que tal dar a seu cão um nome que faça jus à inteligência dele, como Einstein ou Newton, por exemplo?
  • O nome de registro - os criadores muitas vezes dão para a ninhada um tema ou nomes começando com uma mesma letra. Uma ninhada com o tema de música country americana pode ter filhotinhos chamados Nashville's Yoakam, Nashville's Dolly, Nashville's Reba e Nashville's Waylon. Os nomes de registro podem incluir o nome do canil ou do pai e da mãe. Dessa forma, você pode ter Cloverhill's Indian Summer, Craigwood Higgins of Switchbark ou Magnolia's Prince of Thieves. Apesar de esses nomes aparecerem nos documentos de registro, obviamente não são uma boa escolha para usar no cotidiano. O criador ou proprietário dá um apelido ou nome de chamado. Craigwood Higgins of Switchbark provavelmente pode ser Woody para os amigos.
  • Seus passatempos e interesses - se você é fã de esportes, há muitos nomes excelentes, não importa se seu jogo é futebol, basquete, tênis ou atletismo. Muito cachorro por aí homenageia Pelé. Dar um nome a um boxer é muito fácil. Que tal Frazier, Ali ou Sugar Ray? Para um buldogue? Churchill.
  • Seus livros, filmes e programas de TV favoritos - várias cadelas têm o nome de Lassie, em homenagem à collie famosa nos livros, nos filmes e na TV. Laika, a cadela cosmonauta, também inspirou muita gente. No entanto, você não tem que dar a seu animal de estimação o nome de outro cão de um filme ou programa de TV. Pegue o nome de um de seus personagens favoritos e coloque em seu cão.
Dicas úteis - evite nomes que rimam com a palavra não, como Fofão ou Amigão. Você não vai querer confundir seu filhote quando estiver fazendo o adestramento. Evite nomes longos e difíceis. Worcestershire pode parecer imponente, mas quando sair de sua boca, a atenção de seu cão já estará voltada para outra coisa. Por fim, esteja certo de que o nome de seu cão não causará constrangimento quando precisar ser chamado na frente dos vizinhos.
Por Dr. William Fortney - traduzido por HowStuffWorks Brasil

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Univet - Unidade Veterinária

A UNIVET acaba de ser inaugurada na Rua Dr. Horácio, 236 A, em Lagoa Nova, Natal-RN.
É uma empresa prestadora de serviços médicos-veterinários, cuidando da saúde de animais de estimação, tendo como objetivo principal a qualidade de todos os serviços!
Dr. William Souza, médico veterinário, formado em 2002 , na UFRPE, é um profissional capacitado, atualizado e comprometido com os animais e seus guardiões.
Venha nos conhecer!